O Engenho Central de Poço Gordo, localizado na localidade de Poço Gordo, pertencente ao distrito de São Sebastião, fechou no ano 1972. Uma companhia paulista comprou algumas máquinas e a usina Barcelos, situada em São João da Barra, ainda em pleno funcionamento, comprou as terras e a estrutura física da usina para fazer de depósito.
Ex-funcionário da usina, Hélio Gomes Barbosa, 85, trabalhou seis anos como torneiro prático, mas no ano de 1940 resolveu deixar o emprego e mudar de Poço Gordo, tentando a vida em outra usina. Acreditando num emprego melhor, foi assim que com a esposa e dois filhos pequenos resolveu trabalhar na usina Santa Cruz.
“A usina de Poço Gordo não tinha destilaria, não moía mais de 300 mil sacas, o número de funcionários também era reduzido. Senti que não teria muito futuro trabalhando lá, o progresso parecia distante. A fábrica era pequena e como não tinha plantação própria dependia dos fornecedores que com a concorrência deixavam os preços bem altos”.
Naquela época as pessoas tinham medo da mudança, acabavam se acomodando. Eu não quis esperar a usina fechar”.
Já cansado pelos anos de trabalho, Antônio Francisco Gomes, de 71 anos, é neto de Francisco Ribeiro da Mota Vasconcelos, o primeiro dono da usina Poço Gordo. Recentemente teve um derrame que o deixou debilitado, com muita dificuldade para falar e lembrar de dados históricos sobre a usina. Das perdidas lembranças pouco para retratar:
“Não consigo lembrar de muita coisa. Com o fim dos empregos que a usina oferecia, as pessoas começaram a trabalhar nas cerâmicas. Eu trabalhei até me aposentar em uma cerâmica”.
Seu Jorge Ribeiro, de 64 anos, trabalhou na época do segundo dono Bartolomeu Lisandro. Assim que foi vendida a usina, foi trabalhar para a de Barcelos, e ficou como tratorista por 18 anos até se aposentar.
“A usina de Poço Gordo era a mais bonita da Baixada Campista. O pagamento era em dia e ninguém reclamava dos donos. Depois que a usina fechou muita gente foi embora daqui a procura de emprego”.
Ex-funcionário da usina, Hélio Gomes Barbosa, 85, trabalhou seis anos como torneiro prático, mas no ano de 1940 resolveu deixar o emprego e mudar de Poço Gordo, tentando a vida em outra usina. Acreditando num emprego melhor, foi assim que com a esposa e dois filhos pequenos resolveu trabalhar na usina Santa Cruz.
“A usina de Poço Gordo não tinha destilaria, não moía mais de 300 mil sacas, o número de funcionários também era reduzido. Senti que não teria muito futuro trabalhando lá, o progresso parecia distante. A fábrica era pequena e como não tinha plantação própria dependia dos fornecedores que com a concorrência deixavam os preços bem altos”.
Naquela época as pessoas tinham medo da mudança, acabavam se acomodando. Eu não quis esperar a usina fechar”.
Já cansado pelos anos de trabalho, Antônio Francisco Gomes, de 71 anos, é neto de Francisco Ribeiro da Mota Vasconcelos, o primeiro dono da usina Poço Gordo. Recentemente teve um derrame que o deixou debilitado, com muita dificuldade para falar e lembrar de dados históricos sobre a usina. Das perdidas lembranças pouco para retratar:
“Não consigo lembrar de muita coisa. Com o fim dos empregos que a usina oferecia, as pessoas começaram a trabalhar nas cerâmicas. Eu trabalhei até me aposentar em uma cerâmica”.
Seu Jorge Ribeiro, de 64 anos, trabalhou na época do segundo dono Bartolomeu Lisandro. Assim que foi vendida a usina, foi trabalhar para a de Barcelos, e ficou como tratorista por 18 anos até se aposentar.
“A usina de Poço Gordo era a mais bonita da Baixada Campista. O pagamento era em dia e ninguém reclamava dos donos. Depois que a usina fechou muita gente foi embora daqui a procura de emprego”.
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